Cada dia mais pacientes, oriundas de pesquisas
pessoais realizadas pela internet, me procuram no consultório, para tratamento
de desobstrução das trompas, através do método de HIDROTUBAÇÅO, indignadas com
o fato de ser “desconhecido” pela maioria dos médicos. Ao pesquisarem no google
a palavra HYDROTUBATION, se deparam com múltiplos artigos, pesquisas e
depoimentos, mas no caso do Brasil, pouco se fala ou ouviu falar.
Mesmo já sendo uma longa jornada, não me canso de
repetir que só pratica o método, quem conheceu o método em sua formação médica,
e pôde observar seus resultados.
Claro que hoje com drogas mais modernas podemos
alcançar um número maior de resultados positivos, mas o grande avanço não foi
aumentar o número de pacientes desobstruídas e grávidas, e sim a descoberta de
que a obstrução não é somente uma sequela.
A obstrução das trompas em sua maioria resulta de
infecções sexualmente transmissíveis e assintomáticas, e em grande números de casos, a
infecção ainda esta ativa no casal!
Tenho como rotina a pesquisa de infecção no casal,
através de espermocultura pelo método de P.C.R., e para surpresa de
muitos, a Chlamídia não é a grande vilã
como se diz, e sim um germe chamado Ureaplasma urealyticum! E são tão
esquisitos e perigosos que podem permanecer por anos no organismo (20 anos).
Vários casais, que já tentaram a FIV (fertilização in
vitro) sem sucesso, nos procuraram para tratamento, e pasmem, TODOS até agora
estavam infectados por esse germe, mesmo apresentando espermocultura negativa,
realizada nas respectivas clínicas de fertilização.
É inadmissível um tratamento de alta complexidade
estar realizando espermoculturas antiguadas! Por que não lançar mão do método
por P.C.R.???
Já é preconizado pela ORGANIZAÇÅO MUNDIAL DE SAUDE
(WHO) desde 2006!
Lanço esta dúvida no ar: o fato de termos tantas
pacientes de fertilizações in vitro terminando em aborto ou deficiência na
implantação do ovo, não seriam por espermas infectados??? É possível.
Estamos tratando os casos infectados, desobstruindo
60% das pacientes com trompas obstruídas, e observando 50% de gravidez, no
período de 01 mês á 02 anos após as aplicações.
Dessa maneira, buscando o diagnóstico apurado da
infecção no casal, reduzimos á quase zero os casos de reobstrução das trompas,
restando aos casos de infidelidade, a reinfecção por doença sexualmente
transmissível.
16/03/2005
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