CROMOTUBAGEM e infecção
artigo revisado em agosto/2016
Depois de cinco anos da divulgação, através da internet, do método de Hidrotubação para tratamento de trompas obstruídas, o número de casos tratados em meu consultório aumentou muito, e com esse volume começaram a surgir evidências que hoje são temas de estudos científicos.A obstrução é uma sequela, e se trata através da Hidrotubação. A paciente pode ser portadora do agente causador, ainda agindo, de forma a agravar o caso.
Esse mesmo germe pode causar:
- o aborto no primeiro trimestre
- a gravidez na trompa
- destruição dos cílios, podendo obstruir
Seu diagnóstico não é difícil, desde que seja usado o exame correto. O tratamento se dá ao casal, via oral, por 28 dias.
- o aborto no primeiro trimestre
- a gravidez na trompa
- destruição dos cílios, podendo obstruir
Seu diagnóstico não é difícil, desde que seja usado o exame correto. O tratamento se dá ao casal, via oral, por 28 dias.
Muitos médicos esquecem do que esta acontecendo
no mundo microscópico nos casos de obstrução da trompa. Ainda olham com uma
visão macroscópica da coisa, isto é, “um tubo entupido”, e passam a tratar o
problema com esta visão, resultando em dois caminhos errôneos.
Um deles é tratar a trompa como uma estrutura
tubular “entupida”, tentando desentupir mecanicamente com pressão e líquido,
geralmente através da cromotubagem, durante uma videolaparoscopia. Se temos a
certeza que a obstrução é uma sequela, e o seu agente causador ainda pode estar
ali microscopicamente agindo, esta cromotubagem pode estar disseminando ainda
mais a infecção, e piorando a situação.
O outro caminho errôneo da visão macroscópica
se apresenta nos casos de uma única trompa obstruída com a outra aberta, dizer
que esta outra trompa, aberta, está sadia, e por ela se pode engravidar. Se houve
sequela obstrutiva em uma das trompas, por que pensar que a outra, microscopicamente,
não foi afetada também? Não seria o mais lógico?
O que vem dificultando a conduta de muitos
médicos, e consequentemente deixando de tratar da melhor maneira milhares de pacientes, são dois fatores
graves: a raríssima oferta de laboratórios capacitados a realizar a
espermocultura pelo método moderno de PCR, e os pouquíssimos serviços de radiologia
utilizando chapas em tamanho real (as pequenas e digitais deixam MUITO a
desejar) dotados de profissionais com experiência em avaliar imagens tubárias
sutis, sinais de infecção da mucosa tubária.
Se acreditarmos nas espermoculturas que estão
sendo feitas por aí, e se já viram alguma dar positivo por favor tragam e me
mostrem, não sairemos da escuridão.
A OMS já preconiza espermocultura por PCR desde
2006!
Por tudo isso tenho duas dúvidas:
- 1) ao abordar
trompa obstruída direto com videolaparoscpia e cromotubagem, não podemos estar
disseminando uma infecção?
- 2) as
fertilizações in vitro que terminam em insucesso, e foram feitas baseadas em
espermocultura “a moda antiga”, não podem ter dado errado pelo esperma estar
contaminado por germe?
Por isto sigo a conduta:
1º) TROMPA OBSTRUIDA = HIDROTUBAÇÅO + ESPERMOCULTURA POR PCR, com vistas
para clamídias, neisserias, ureaplasmas, mycoplasmas, e trichomonas
2º) VIDEOLAPAROSCOPIA PÓS-HIDROTUBAÇÅO, para os
casos que opacificam toda a trompa pós-tratamento, mas terminam com imagem em
“dedo de luva”, sinal de obstrução das fímbrias, ou, FIMOSE TUBARIA.
RJ,
agosto/2016 Dr. André Vaz
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CLARO (21) 96803-4913
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